Novo <i>lay-off</i> rejeitado na <i>Oliva</i>
Reunida na segunda-feira, a comissão de credores da Metalúrgica Oliva, em São João da Madeira, aprovou a elaboração de um plano de viabilização da empresa, depois de a maioria dos 184 trabalhadores ter rejeitado, no plenário de dia 22, a proposta da empresa para uma segunda suspensão do trabalho por mais seis meses, até ao fim de Abril de 2010, depois de um outro lay-off, que está em vigor desde Maio.
O administrador passou a ter 60 dias para apresentar um plano de viabilização que será depois apreciado em nova assembleia.
No fim do plenário, o membro da Comissão de Trabalhadores, José Marques, tinha considerado, em declarações à Lusa, que a rejeição do segundo lay-off foi motivada por «os trabalhadores estarem cansados de terem prejuízos salariais».
A decisão dos credores de avançarem para um plano de viabilização já tinha sido prevista, no fim do plenário de dia 22, pelo dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas dos Distritos de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra da CTP-IN, Adelino Nunes.
Na empresa vocacionada essencialmente para a exportação, que representa 80 por cento da sua produção, os trabalhadores manifestaram, no plenário, profunda indignação pela forma como foi aplicada a primeira suspensão de trabalho porque, entre Maio e Outubro, o lay-off, afinal, «só foi cumprido durante um mês e muitos foram chamados ao trabalho fora dos horários estabelecidos», revelou ao JN, o membro da Comissão de Trabalhadores, David Soares.
O Grupo Suberus adquiriu a metalúrgica, em 2004, por um preço especial, na condição de garantir a viabilização por mais cinco anos.
O administrador passou a ter 60 dias para apresentar um plano de viabilização que será depois apreciado em nova assembleia.
No fim do plenário, o membro da Comissão de Trabalhadores, José Marques, tinha considerado, em declarações à Lusa, que a rejeição do segundo lay-off foi motivada por «os trabalhadores estarem cansados de terem prejuízos salariais».
A decisão dos credores de avançarem para um plano de viabilização já tinha sido prevista, no fim do plenário de dia 22, pelo dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas dos Distritos de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra da CTP-IN, Adelino Nunes.
Na empresa vocacionada essencialmente para a exportação, que representa 80 por cento da sua produção, os trabalhadores manifestaram, no plenário, profunda indignação pela forma como foi aplicada a primeira suspensão de trabalho porque, entre Maio e Outubro, o lay-off, afinal, «só foi cumprido durante um mês e muitos foram chamados ao trabalho fora dos horários estabelecidos», revelou ao JN, o membro da Comissão de Trabalhadores, David Soares.
O Grupo Suberus adquiriu a metalúrgica, em 2004, por um preço especial, na condição de garantir a viabilização por mais cinco anos.